terça-feira, setembro 25, 2007

Aprendendo a viver

Tendo que pensar sobre uma música (sim, eu tive que), lembrei da ótima Learning To Live do Dream Theater. Uma parte dela é assim:

"Listening to the city
Whispering its violence
I set out watching from above
The 90's bring new questions
New solutions to be found
I fell in love to be let down

Once again we dance in the crowd
At times a step away
From a common fear that's all spread out
It won't listen to what you say
Once you're touched and you stand alone
To face the bitter fight
Once I reached for love
And now I reach for life

Another chance to lift my life
Free the sensation in my heart
To ride the wings of dreams into changing horizons
It brings inner peace within my mind,
As I'm lifted from where I've split my life
I hear an innocent voice
I hear kindness, beauty and truth"

Essa música fala da visão do mundo de um aidético. Ela foi composta em 1992. E eu comecei a me dar conta do tempo, "os anos 90 trazem novas questões". Cara, já estamos quase no final dos anos 2000! Não quero fazer um balanço entre décadas, mas eu fico besta como qualquer coisa vira passado rapidamente. Napster é passado, Banco Nacional é passado, disquete é passado, papel de carta, videocassete, máquina de escrever (que eu cheguei a usar pra preencher cheque), memória DIMM, telefone TDMA... Parece que tudo nasce velho, fadado a ser descartado em algumas horas. Como uma competição pra quem consegue fazer melhor. Mas se a gente analisar os questionamentos de 50, 100 anos atrás, a maioria ainda não tem resposta! Isso seria um problema de foco ou de discernimento? É mais importante um HD de 257864651897 terabytes ou um processo de dessalinização mais eficiente e menos custoso?

Once again we dance in the crowd
At times a step away...


Não estou desesperançoso. Foi apenas uma idéia.